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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Mar do Caribe

TAMANHO DO TEXTO
Lazer&Cultura - 06h00 - Atualizado as 18h07

Mar do Caribe esconde 450 esculturas de concreto

Obras viram corais artísticos debaixo-d'água

28/06/2012 | POR REDAÇÃO
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  (Foto: Divulgação)
Uma multidão de figuras humanas de pedra, cada uma com expressões e roupas únicas, habita sem alarde um pedaço do fundo do mar no litoral do México. A cerca de oito metros de profundidade, nas águas cristalinas do Caribe, esconde-se o primeiro parque de esculturas subaquáticas do mundo, que tem até um museu a céu aberto – ou melhor, em alto-mar. O Musa ("museu subaquático de arte", na sigla em espanhol) conta com um acervo de 450 esculturas submersas ao redor da ilha Mujeres de Cancun, no México, que se apoia na interação do homem com o objeto.
As obras são feitas com um material poroso, uma espécie de concreto ecológico de pH neutro, que é perfeito para resistir algumas centenas de anos debaixo-d’água e facilita o crescimento de corais e o abrigo de várias espécies, como peixes pequenos, crustáceos, ouriços e estrelas-do-mar. As criaturas marítimas, aliás, são peças fundamentais para o trabalho. São elas que colorem, distorcem e transformam as dramáticas figuras submersas, construindo uma ambiciosa, mutante e frágil representação da evolução da vida.
O conjunto é obra do inglês Jason deCaires Taylor. Criado na Malásia, Taylor é um exímio mergulhador, instrutor e premiado fotógrafo subaquático. Nem mesmo um diploma no Instituto de Artes de Londres o fez se esquecer da vida marinha. Ele tirou o certificado de escultor da gaveta e o levou para o fundo do mar, onde cuida – junto da fauna que vive ali – deste dinâmico museu.
  (Foto: Divulgação)
  (Foto: Divulgação)

  (Foto: Divulgação)

  (Foto: Divulgação)

  (Foto: Divulgação)

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 (Foto: Divulgação)

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  (Foto: Divulgação)

  (Foto: Divulgação)

  (Foto: Divulgação)

  (Foto: Divulgação)

  (Foto: Divulgação)

  (Foto: Divulgação)

Misterio no Fundo do mar

21.09.12 18:01
Por: Márcio Bezerra | Comentários: 3 Comentários
Fotógrafo japonês registra círculos geometricamente perfeitos no fundo do mar
Após 50 anos de exploração da costa japonesa, Yoji Ookata descobre “baiacu escultor” 24 metros abaixo do nível do mar
Durante os últimos 50 anos, o fotógrafo japonês Yoji Ookata tem explorado e documentado a costa japonesa. Recentemente, durante um mergulho próximo a Amami Oshima, no extremo sul do país, Ookata viu que ondulações seguiam um padrão geométrico, formando o desenho de círculos perfeitos no fundo do mar.
Pouco tempo depois, o fotógrafo retornou ao local com uma equipe de filmagem a fim de documentar e desvendar o que chamavam de “círculo do mistério”. Ookata descobriu que os círculos de quase dois metros de diâmetro, a 24 metros abaixo do nível do mar, eram resultado do movimento de barbatana de um baiacu.
Com o uso de câmeras subaquáticas, viram que o pequeno peixe nadava incansavelmente, noite e dia, para construir suas “esculturas” na areia. O motivo? As fêmeas, atraídas pelos desenhos, procuram o autor das obras de arte. Os ovos são depositados no centro do círculo, e os sulcos, mais tarde, servem como tampão natural para proteger a prole.
Segundo o National Oceanic and Atmospheric Administration, menos de 5% dos oceanos do planeta foram explorados. Imaginem quantas maravilhas não estão espalhadas pela área dos inexplorados 95%.
Veja aqui as fotos reveladoras!… Clique nelas para ampliar…

O Círculo do Mistério, documentado pelo fotógrafo japonês Yoji Ookata.
Ookata chamou uma equipe de filmagem para descobrir quem era o autor de tal escultura no fundo do mar.
Eles descobriram que um pequeno baiacu é o responsável e faz os círculos por função ecológica.
Ele atrai as fêmes, que botam os ovos no centro do círculo. Posteriormente, os sulcos servem como tampão natural para proteger a prole.

Fontes utilizadas:
Créditos Informação: Guilherme Felberg – www.almasurf.com/

Os segredos e mistérios do oceano profundo

Quando você se senta na areia de uma praia olhando o mar, é difícil imaginar o quão profundo ele realmente é.
Além das águas iluminadas da superfície, através de zonas deficientes de oxigênio quase desprovidas de vida, e mais para baixo, para baixo e para baixo um pouco mais, em um lugar onde a pressão esmagaria um ser humano, você vai encontrar o mundo misterioso do oceano profundo.
O fundo do mar tem 300 vezes o tamanho do espaço habitado por espécies de terra. É de um frio inimaginável e envolto em escuridão quase total. No entanto, a escuridão está viva, cheia de exércitos incalculáveis de criaturas fantásticas.
Algumas são ridiculamente grandes, algumas têm corpos cintilantes, outras ainda são mais assustadoras do que os bichos papões debaixo de sua cama.
Apesar do fato de que este mundo alienígena é relativamente acessível em comparação com outros planetas mesmo em nosso próprio sistema solar, as profundezas do oceano permanecem praticamente inexploradas – a fronteira final do nosso planeta.
Embora o mar profundo – aproximadamente definido como tudo abaixo de 200 metros – compreenda um impressionante 1 bilhão de quilômetros cúbicos e mais de 90% do espaço de vida no planeta, os cientistas ainda estão tentando responder às perguntas mais básicas sobre ele.
“Nós sabemos tão pouco sobre o mar profundo que não sabemos o que nós não sabemos. Muitas coisas ainda estão sendo descobertas por acaso”, disse Michael Vecchione, biólogo e uma das poucas pessoas que realmente estiveram lá.
Mas o mar fundo está ganhando mais atenção agora, graças ao interesse de várias partes bem financiadas e países.
Em 2003, Vecchione desceu a bordo de um submarino russo à Zona da Fratura de Charlie Gibbs, um corte no fundo do mar atlântico, que tem 4.500 metros no seu mais profundo pico.
Para colocar isso em contexto, a profundidade média do oceano é 4.000 metros, a altura de muitos picos nas Montanhas Rochosas e nos Alpes.
Vecchione e outros cientistas que estudam o mar profundo dizem que um dos seus maiores desafios é tentar descobrir exatamente o que vive lá em baixo.
Embora o Censo da Vida Marinha, um estudo internacional, tenha descoberto mais de 1.200 novas espécies (excluindo os micróbios) nos oceanos do planeta, o estudo também mostrou o quanto os seres humanos ainda tem que aprender sobre o fundo do oceano.
“Deve haver muitos animais, possivelmente grandes, lá embaixo que ainda não conhecemos”, disse Edith Widder, cientista que estuda o oceano.
Ao longo das últimas décadas, os cientistas encontraram criaturas enormes e bizarras habitando as profundezas, como o tubarão boca grande, que cresce até 5 metros de comprimento. Muitas delas só foram vistas quando descobertas na década de 1970.
“Quando elas foram descobertas, foi uma completa surpresa – ninguém sabia que existiam”, disse Vecchione. “Nos últimos 10 anos, duas espécies de lulas de grande porte foram encontradas, e há outras coisas grandes no fundo do mar que já vislumbramos, mas nunca pegamos, então não sabemos o que vamos descobrir”.
Ambos Vecchione e Widder estudam a biologia das águas abertas do oceano profundo, conhecida pelos pesquisadores como a coluna de água – uma região ainda menos explorada do que o fundo do oceano, e cujos habitantes são mais difíceis de encontrar.
“No fundo do mar, algumas criaturas se movem, mas não muito rápido, e muitas ficam apenas paradas em um só lugar”, disse Vecchione. “Mas na coluna de água, as coisas se movem ao redor, e rápido”.
Widder disse que essas criaturas podem fugir da rede de um pesquisador. Até o desenvolvimento relativamente recente de submersíveis tripulados e robôs operados remotamente, as redes eram uma das poucas ferramentas disponíveis para explorar a vida na escuridão das profundezas.
E aquelas redes perderam mais do que apenas animais rápidos em movimento como lulas. Elas perderam toda uma classe de criaturas que parecem ser uma das formas de vida mais dominantes do fundo do mar, uma descoberta que o cientista Bruce
Robison chamou de “uma das maiores descobertas que fizemos nos últimos 10 anos”.
“Só quando começamos a descer lá que percebemos, ‘Meu Deus! Há um número surpreendente de animais gelatinosos aqui embaixo’”, disse Robison.
O oceano profundo é um universo estranho de águas-vivas e seus parentes, às vezes formando cadeias de muitos metros de comprimento, muitas vezes iluminadas por bioluminescência. Esses animais são responsáveis por 25% da biomassa na profundidade.
“Talvez mais”, afirma Robison. “Mas nós não sabíamos disso, porque se você arrastar uma rede através de águas profundas, qualquer um destes animais gelatinosos são triturados ou passam através dela”.
Robison disse que, além de descobrir o que vive lá em baixo, os cientistas também estão tentando descobrir como as coisas vivem lá em baixo – como os nutrientes movem-se da superfície para baixo em um vasto sistema sem muito alcance do sol.
Muito pouca luz solar penetra além de cerca de 200 metros de profundidade. Abaixo cerca de 1.000 metros, é totalmente escuro.
“Nós não sabemos como eles comem”, disse Robison. “Nós não sabemos como ocorrem transferências de material orgânico”.
Para sobreviver e se comunicar no crepúsculo perpétuo do fundo do mar – seja para encontrar alimento, encontrar um companheiro, ou afastar um atacante – muitos dos habitantes produzem sua própria luz.
A bioluminescência é a especialidade de Edith Widder, e ela diz que os cientistas estão apenas começando a entender o que ela chama de “essa linguagem de luz”.
Dado o grande volume de águas profundas, Widder diz que uma grande proporção dos animais em nosso planeta são bioluminescentes, e ainda pouco se sabe sobre as suas inúmeras formas de criar luz.
Widder conta que se sente muito feliz por ter testemunhado os shows espetaculares subaquáticos por si mesma. “É mágico”, disse ela. “É coisa de Harry Potter ter essas explosões de luz ao seu redor. É absolutamente de tirar o fôlego e, claro, quanto mais você sabe sobre isso, mais emocionante é – você pode reconhecer os animais pela sua exibição”, explica.
Muitos cientistas também estão olhando para o mar profundo para tentar resolver algumas grandes questões sobre o papel que ele desempenha no clima da Terra.
“Os oceanos estão absorvendo uma enorme quantidade de calor que resulta do aquecimento global. Temos uma ideia muito boa do quanto a parte superior do oceano está aquecendo, mas não sabemos nada sobre o oceano profundo”, disse o oceanógrafo Gregory Johnson.
Descobrir como as mudanças de temperatura se movem através do oceano profundo tem implicações para os moradores do oceano e os moradores da terra também.
Cientistas dependem de navios e, em certa medida, uma rede crescente, mas ainda relativamente pequena de boias oceânicas para fazer as medições das condições do oceano profundo – desde temperatura e salinidade até química da água.
Como os biólogos, os oceanógrafos e cientistas do clima não têm acesso a muito do que eles estão tentando estudar. “Estamos observacionalmente limitados agora”, disse Johnson.
Uma questão fundamental que cientistas de várias disciplinas se preocupam é: como o que fazemos aqui afeta os oceanos profundos, e como os oceanos profundos afetam as coisas aqui em cima?
“Em muitas maneiras, o oceano profundo é como o volante do motor do planeta. Domina o fluxo de carbono orgânico na Terra”, disse Robison. “Mas se nós começarmos a adulterá-lo, e claramente começamos, então podemos ver algumas mudanças muito grandes na parte do planeta onde vivemos”.
Cindy Lee Van Dover, uma cientista marinha, afirma que o ciclo de carbono feito pelos animais que vivem nas profundezas dos oceanos é de grande importância. Ele afeta a química do abismo, que afeta os oceanos em geral, que afeta a atmosfera – e vice-versa.
Mas, neste momento, os cientistas ainda estão apenas tentando descobrir o que está nesse fundo do mar.
Mais humanos, 12 ao todo, já caminharam na lua do que viajaram para as partes mais profundas do nosso próprio planeta. Apenas duas pessoas já visitaram o local mais profundo da Terra, a Fossa das Marianas, que fica a 11.030 metros abaixo da superfície do Oceano Pacífico ocidental. [OurAmazingPlanet]