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Aventuras de Baixo da agua
Buscape
segunda-feira, 1 de abril de 2013
Cinco espécies de tubarão em risco serão protegidas
Cem milhões são mortos a cada ano, o que agrava a degradação dos oceanos
POR Adriana Cruz
Rio -
Eles ganharam fama de assassinos cruéis e há quem defenda o seu
extermínio. Conhecidos há 400 milhões de anos e hoje separados em 375
espécies (no Brasil são conhecidas 88), os tubarões não têm nada de
sanguinários, garantem biólogos e ambientalistas. Esses peixes têm papel
crucial no equilíbrio do ecossistema marinho. Porém, de tão caçados,
estão em perigo de extinção. Agora alguns deles serão protegidos.
Representantes de 178 países da convenção sobre o comércio internacional de espécies ameaçadas (Cites) decidiram esta semana restringir ao máximo a pesca do tubarão galha-branca-oceânico, de três espécies de tubarão-martelo, do tubarão marracho, e, de quebra, duas espécies de raias-manta.
Para ambientalistas, essa medida já deveria ter sido tomada há muito
tempo. Cerca de 100 milhões de tubarões são mortos anualmente no mundo,
segundo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a
Alimentação (FAO), que estima que 90% da população deste animal
desapareceu no último século. Os países asiáticos, como o Japão, são os
maiores consumidores de tubarão, cujas barbatanas são usadas em sopas.
“Talvez seja um pouco tarde para protegê-los, disse Steve Galster,
diretor da ONG Freeland. “Mas antes tarde do que nunca”.
O biólogo Marcelo Szpilman, do Instituto Ecológico Aqualung e autor de “Tubarões no Brasil”, comemorou. “Os tubarões são seres que precisam ser protegidos, como qualquer outro animal”.
Szpilman explica que os tubarões exercem duas funções primordiais no meio ambiente marinho. Primeiro, como predadores situados no topo da cadeia alimentar, o equivalente oceânico aos leões africanos e tigres asiáticos, os tubarões asseguram um tipo de ordem nos oceanos.
“Eles mantêm o controle populacional de suas presas e cumprem importante papel na seleção natural, ao comer os animais mais lentos e fracos. Além disso, ao comerem os animais doentes, feridos ou mortos, preservam a saúde dos oceanos. Sem os tubarões, teremos mares doentes, frágeis e com desequilíbrios imprevisíveis”.
Ataque a humano é raro
O tubarão é um predador, mas os ataques a humanos são raros, diz o biólogo Marcelo Szpilman. Das quase 400 espécies que existem, somente três são realmente perigosas para o homem: o branco, o tigre e o cabeça-chata.
Às vezes o animal confunde o humano com um outro animal ou acha que ele é uma ameaça ao seu território, diz o biólogo. “Em 90% dos casos o animal dá apenas uma única mordida e não quer realmente se alimentar”.
Representantes de 178 países da convenção sobre o comércio internacional de espécies ameaçadas (Cites) decidiram esta semana restringir ao máximo a pesca do tubarão galha-branca-oceânico, de três espécies de tubarão-martelo, do tubarão marracho, e, de quebra, duas espécies de raias-manta.
Arte: O Dia
O biólogo Marcelo Szpilman, do Instituto Ecológico Aqualung e autor de “Tubarões no Brasil”, comemorou. “Os tubarões são seres que precisam ser protegidos, como qualquer outro animal”.
Szpilman explica que os tubarões exercem duas funções primordiais no meio ambiente marinho. Primeiro, como predadores situados no topo da cadeia alimentar, o equivalente oceânico aos leões africanos e tigres asiáticos, os tubarões asseguram um tipo de ordem nos oceanos.
“Eles mantêm o controle populacional de suas presas e cumprem importante papel na seleção natural, ao comer os animais mais lentos e fracos. Além disso, ao comerem os animais doentes, feridos ou mortos, preservam a saúde dos oceanos. Sem os tubarões, teremos mares doentes, frágeis e com desequilíbrios imprevisíveis”.
Ataque a humano é raro
O tubarão é um predador, mas os ataques a humanos são raros, diz o biólogo Marcelo Szpilman. Das quase 400 espécies que existem, somente três são realmente perigosas para o homem: o branco, o tigre e o cabeça-chata.
Às vezes o animal confunde o humano com um outro animal ou acha que ele é uma ameaça ao seu território, diz o biólogo. “Em 90% dos casos o animal dá apenas uma única mordida e não quer realmente se alimentar”.
Reportagem: Antônio Marinho
Cientistas exploram fundo do mar na África do Sul em busca de raro peixe
Grupo de pesquisadores quer mais detalhes sobre o 'gigante' celacanto.
Teoria de que espécie havia sido extinta há 70 milhões de anos caiu.
Da France Presse
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Na próxima sexta-feira (5), uma equipe de mergulhadores e cientistas
franceses e sul-africanos iniciam uma expedição na África do Sul em
busca do mítico peixe celacanto, que vive nas grandes profundezas e é
considerado desaparecido há muito tempo.A expedição Gombessa, como o celacanto é chamado localmente, está prevista para acontecer de 5 de abril a 15 de maio. A informação foi divulgada na última semana pelo Museu Nacional de História Natural (MNHN) de Paris.
Ela reunirá em torno do mergulhador e naturalista francês Laurent Ballesta uma equipe de mergulhadores especialmente treinados para alcançar grandes profundidades, cientistas do Instituto Sul-africano para a Biodiversidade Aquática (SAIAB) e seis cientistas do MNHN e do Centro Nacional de Pesquisas Científicas francês (CNRS).
Mergulhador se aproxima de exemplar de celacanto em
imagem divulgada pelo museu francês (Foto: Divulgação/
Laurent Ballesta/Museu Nacional de História Natural de Paris)
"Gigante pacífico de 2 metros de comprimento", o celacanto foi
reencontrado em 1938, na costa leste da África do Sul. Nós acreditamos
que tivesse desaparecido há 70 milhões de anos. "É considerada a grande
descoberta zoológica do século XX", ressaltou o museu em um comunicado.imagem divulgada pelo museu francês (Foto: Divulgação/
Laurent Ballesta/Museu Nacional de História Natural de Paris)
O celacanto "traz em si os traços da mudança dos peixes para os primeiros vertebrados terrestres de quatro patas": esboços de membros em quatro de suas nadadeiras e uma bolsa de ar que seria o vestígio de um pulmão primitivo. Ele é, segundo o museu, "a testemunha viva e inesperada da saída das águas há 370 milhões de anos".
Entretanto, ainda não há conhecimento científico sobre o modo de vida deste animal que vivia a mais de cem metros de profundidade. Para chegar até o peixe, a equipe deverá mergulhar diariamente em uma região denominada grutas de Jesser Canyon, na baía de Sodwana (Oceano Índico), a 120 metros de profundidade.
Assim que tiverem feito contato com o animal, eles colocarão em andamento os protocolos científicos concebidos pela equipe de cientistas do MNHN e do CNRS, chefiada pelo paleontólogo Gael Clément, e os biólogos sul-africanos Kerry Sink e Angus Paterson, acrescentou o Museu. A expedição poderá ser acompanhada a partir do dia 5 no site www.coelacanthe-projet-gombessa.com.
Os peixes são animais interessantes no Reino do Mundi
pois eles sobrevivem no ambiente aquático. Além de possuírem
características curiosas alguns deles também são dotados de grande
beleza, variando muito entre as espécies. Porém, alguns destes peixes
ultrapassam as fronteiras da beleza para adentrar na categoria dos
animais exóticos.
"Aventura nos Mares do Brasil" mostra belas vistas de Noronha a Floripa
Da Redação
Werner Zotz/Divulgação
Pôr-do-sol doura o horizonte no Ancoradouro da Gamboa do Morro
|
Com uma espécie de "chamado do mar", Zotz recuperou revistas, livros e recortes de mapas esquecidos na sua "gaveta de sonhos" e deu início ao planejamento para "descer" o litoral do Brasil em 40 dias. Autor de outros três livros da mesma coleção, o viajante experiente, que descobriu os relatos das grandes navegações ainda jovem, aventurou-se na companhia de sua parceira de vida, Betty, e de outros quatro tripulantes.
O livro traz fotos das belezas naturais descobertas durante o percurso, como as praias encantadoras de João Pessoa, Noronha, Salvador, Morro de São Paulo, Baía de Camamu, Abrolhos e Búzios. Imagens já conhecidas como a Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, e as construções históricas de Paraty também estão entre os cliques de Zotz, que buscou fotografar os coloridos detalhes do mar e do céu.
O livro integra a coleção Expedições, ao lado de "Aventura no Rio Amazonas" e "Aventura no Fim do Mundo", uma viagem de carro ao extremo sul das Américas, ambos de autoria de Zotz. A coleção traduz em fotos e palavras as sensações do velejador e curiosidades de roteiros de viagens inusitadas e criativas.
O guia da aventura entre céu, mar, terra e ar -Zotz pega avião para ir de Noronha a Recife- conta em detalhes as mudanças de planos, surpresas e até sustos que os viajantes enfrentaram e apresenta importantes informações para quem tem vontade de seguir as ondas do Hot Day II.
Livro: "Aventura nos Mares do Brasil"
Autor: Werner Zotz
Editora: Letras Brasileiras
Quanto: R$ 60
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
Mar do Caribe
Mar do Caribe esconde 450 esculturas de concreto
Obras viram corais artísticos debaixo-d'água
28/06/2012 | POR REDAÇÃO
Uma multidão de figuras humanas de pedra, cada uma com expressões e roupas únicas, habita sem alarde um pedaço do fundo do mar no litoral do México. A cerca de oito metros de profundidade, nas águas cristalinas do Caribe, esconde-se o primeiro parque de esculturas subaquáticas do mundo, que tem até um museu a céu aberto – ou melhor, em alto-mar. O Musa ("museu subaquático de arte", na sigla em espanhol) conta com um acervo de 450 esculturas submersas ao redor da ilha Mujeres de Cancun, no México, que se apoia na interação do homem com o objeto.
As obras são feitas com um material poroso, uma espécie de concreto ecológico de pH neutro, que é perfeito para resistir algumas centenas de anos debaixo-d’água e facilita o crescimento de corais e o abrigo de várias espécies, como peixes pequenos, crustáceos, ouriços e estrelas-do-mar. As criaturas marítimas, aliás, são peças fundamentais para o trabalho. São elas que colorem, distorcem e transformam as dramáticas figuras submersas, construindo uma ambiciosa, mutante e frágil representação da evolução da vida.
O conjunto é obra do inglês Jason deCaires Taylor. Criado na Malásia, Taylor é um exímio mergulhador, instrutor e premiado fotógrafo subaquático. Nem mesmo um diploma no Instituto de Artes de Londres o fez se esquecer da vida marinha. Ele tirou o certificado de escultor da gaveta e o levou para o fundo do mar, onde cuida – junto da fauna que vive ali – deste dinâmico museu.
Misterio no Fundo do mar
21.09.12 18:01
Fotógrafo japonês registra círculos geometricamente perfeitos no fundo do mar
Após 50 anos de exploração da costa japonesa, Yoji Ookata descobre “baiacu escultor” 24 metros abaixo do nível do mar
Durante os últimos 50 anos, o fotógrafo japonês Yoji Ookata tem explorado e documentado a costa japonesa. Recentemente, durante um mergulho próximo a Amami Oshima, no extremo sul do país, Ookata viu que ondulações seguiam um padrão geométrico, formando o desenho de círculos perfeitos no fundo do mar.
Pouco tempo depois, o fotógrafo retornou ao local com uma equipe de filmagem a fim de documentar e desvendar o que chamavam de “círculo do mistério”. Ookata descobriu que os círculos de quase dois metros de diâmetro, a 24 metros abaixo do nível do mar, eram resultado do movimento de barbatana de um baiacu.
Com o uso de câmeras subaquáticas, viram que o pequeno peixe nadava incansavelmente, noite e dia, para construir suas “esculturas” na areia. O motivo? As fêmeas, atraídas pelos desenhos, procuram o autor das obras de arte. Os ovos são depositados no centro do círculo, e os sulcos, mais tarde, servem como tampão natural para proteger a prole.
Segundo o National Oceanic and Atmospheric Administration, menos de 5% dos oceanos do planeta foram explorados. Imaginem quantas maravilhas não estão espalhadas pela área dos inexplorados 95%.
Veja aqui as fotos reveladoras!… Clique nelas para ampliar…
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